Fragmentos da história [Língua Romana]
O Império de Roma não teria passado de uma conquista efêmera se se tivesse limitado a impor ao mundo, pela força, uma organização política e até mesmo leis. A sua verdadeira grandeza talvez resida mais naquilo que foi - e continua a ser - o esplendor espiritual. Foi ele que, no Ocidente, abriu imensas regiões a todas as formas de cultura e do pensamento e que, no Oriente, permitiu que os tesouros da espiritualidade e da arte helênica sobrevivessem e conservassem a sua virtude fecundante. Por vezes, pode ser tentador sonhar. . .

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Um comentário
As línguas românicas são a continuação do latim vulgar, o popular dialeto do latim falado pelos soldados, colonos e mercadores do Império Romano, que se distinguia da forma clássica da língua falada pelas classes superiores romanas, a forma em que a língua era geralmente escrita.
Entre 350 a.C. e 150 d.C, a expansão do Império, juntamente com as suas políticas administrativas e educacionais, fez com que a língua latina fosse a dominante na parte continental da Europa Ocidental. O latim exerceu também uma forte influência noutros pontos geográficos, nomeadamente no sudeste da Inglaterra, na província romana da África e na zona dos Bálcãs ao norte da Linha Jireček.
Durante o declínio do Império Romano do Ocidente, e após a sua fragmentação e consequente colapso no século V, variedades do latim começaram a surgir em cada local de forma acelerada, eventualmente evoluindo cada qual para um continuum de diferentes tipologias. Os impérios ultramarinos estabelecidos por Portugal, Espanha e França do século XV em diante espalharam as suas respectivas línguas por outros continentes, de tal forma que cerca de 70% de todos os falantes de línguas românicas vivem hoje fora da Europa.
Apesar das influências de línguas pré-romanas e das invasões, a fonologia, morfologia, léxico e sintaxe de todas as línguas românicas são predominantemente uma evolução do latim vulgar. Em particular, com apenas uma ou duas exceções, as línguas românicas perderam o sistema de declinação presente no latim e, como resultado, têm estrutura de frase SVO (substantivo – Verbo – objecto) e fazem amplo uso de preposições.